domingo, 3 de agosto de 2014

Donald Schön


Donald Schön (1930-1997) nasceu em Boston e, após cursar filosofia em Yale, freqüentou a renomada Universidade de Harvard, na qual concluiu, em 1955, sua tese de doutoramento, destinada a compreensão do pensamento do educador também norte-americano John Dewey (1859-1952). Nesse sentido, conforme veremos a seguir, parte do desenvolvimento das idéias e ações propostas por Schön se fundamentariam na influência que este recebeu do ideário pedagógico proposto por Dewey.
Possuindo uma ampla formação, Schön se dedicou a pensar a relação entre sociedade e educação a partir das experiências práticas, seguindo os passos de Dewey, moldando-os a realidade vivenciada na segunda metade do século passado. Paralelamente as atividades educacionais, este educador desenvolveu uma série de estudos sobre música, tendo sido aluno do Conservatório Nacional de Música parisiense quando, de passagem pela França, freqüentou alguns cursos na Universidade de Sorbonne.
Uma vez formado, colaborou como professor em diferentes instituições de ensino, lecionando filosofia. De 1957 a 1963 rumou para o mundo empresarial, atuando como pesquisador industrial. Em parte desse mesmo período, sob a égide do governo Kennedy (1961-63), Schön seria nomeado diretor do Instituto de Tecnologia Aplicada do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Mais tarde, em 1968, ele retornaria à academia, assumindo a Divisão de Estudos e Pesquisas em Educação do MIT - Massachusetts Institute of Technology.
Reflexão e ação nas práticas pedagógicas
O principal conceito aplicado as idéias de Donald Schön se fundamenta a partir da expressão “professor
reflexivo”. Para ele, todo educador deve perseguir o ideal de tornar-se um “pesquisador da prática”. Tem-se, então, a partir de seu pensamento, uma nova proposta, pautada pela possibilidade de uma ação que supere o saber propriamente acadêmico da universidade e conduza os educadores à compreensão de suas práticas docentes. Com efeito, quer-se descortinar o conhecimento erudito, ligado as academias, transformando-o, a partir dessa proposta, em uma pedagogia ativa, que parta das ações efetivas que envolvam todos os agentes imersos no processo de ensino aprendizagem.
O ponto de partida para o desenvolvimento de sua discussão diz-nos justamente do modelo de organização
social do mundo contemporâneo. As crescentes urbanização e industrialização da sociedade norte-americana e, de maneira geral, mais ou menos acentuada, em todo o mundo ocidental, conduzem Schön a indagar-se acerca do desenvolvimento da aprendizagem a partir do desenho social vivenciado não própria e unicamente a partir da escola.
A primeira tendência identificada por ele é o fato de que as sociedades modernas estão em permanente
mudança. A ideia de transformação, tomando as relações sociais como mutáveis, o faz pensar que a educação também deve acompanhar esse processo. Sua dinâmica deve seguir os traços da vida, ao invés de comportar-se de forma estática, pautada por práticas e representações advindas de um passado sem significado para as gerações atuais. Em outras palavras, o conhecimento, obrigatoriamente, deveria ser resignificado. E a chave para a compreensão desse processo estaria na negação dos conhecimentos teóricos sendo, conseqüentemente, valorizados os saberes desenvolvidos a partir da práxis, experiência social geradora do professor reflexivo, que deve atuar conforme as necessidades da sociedade na qual está inserido.
A valorização da prática profissional enquanto momento de construção do saber pedagógico é uma das principais características do pensamento de Donald Schön. Nesse sentido, suas idéias são compartilhadas no Brasil, a partir da década de 90, tendo em vista a seguinte perspectiva: seu pensamento transforma-se em movimento teórico, que servirá de leme para reorientar parte das práticas pedagógicas desenvolvidas no cenário educacional nacional. O debate aqui instalado, a partir de seu ideário, daria conta da necessidade do professor transformar-se; dispondo-se a encerrar sua imutabilidade enquanto agente que ocupa um importante espaço (escola) perante a sociedade. Essa modificação exigiria um profissional reflexivo e criativo. Percebe-se que a ideia de reflexão aqui apresentada distancia-se das concepções ligadas tão somente aos estudos teóricos, conforme apontado anteriormente.
As pistas que seus textos revelam nos submetem a sua ligação com as concepções esboçadas por Dewey, advindas de seu pragmatismo e instrumentalismo, termos anteriormente estudados por nós em outro momento de nosso curso de formação permanente.
O professor idealizado aqui se trata de uma figura socialmente construída a partir de uma remodelação que partiria não da teoria, mas das práticas docentes. Requer-se, para Schön, um educador capaz de enfrentar situações que se produzem na escola, elaborando estratégias adequadas para a resolução de problemas concretos.
Nega-se, pois, a imagem do professor detentor de um saber único e exclusivo, a ser compartilhado com seus alunos de maneira teórica, por meio de recursos didáticos simplificados. A complexidade das novas tecnologias e das várias linguagens de comunicação exigem muito mais dos docentes. Busca-se, nesse novo momento, um investigador em sala de aula. E nossos educadores, acompanhando esse debate, passam a entender que a prática deve converter se em fonte permanente de conhecimentos.
Os resultados desse processo de investigação (ação, direcionada a construção do saber), servem, ao mesmo tempo, para regular o próprio processo de ensino. Assim, uma das principais propostas aqui defendidas, a partir das idéias pedagógicas de Schön, leva-nos a pensarmos na necessidade de se romper a dicotomia dos sentidos da investigação. Quebra-se a ideia de que somente partindo-se para a prática após a realização de uma travessia que contemple o conhecimento teórico, podemos efetuar o aprendizado.
A prática, com efeito, se converte em instrumento de investigação, de experimento, apresentando-se como
uma situação pela qual novas compreensões podem ser estabelecidas pela escola para o entendimento da sociedade na qual vivemos. Dessa maneira, da prática reflexiva proposta por Schön, nossos educadores podem se sensibilizar no sentido de construir uma escola também reflexiva, a partir do entendimento de seu significado social e cultural perante o espaço a temporalidade que hoje vivenciamos.
Principais idéias e propostas pedagógicas
1) Negando a valorização do saber somente teórico, vinculado a universidade, Donald Schön propõe a vinculação do aprendizado à prática docente.
2) Toda prática reflexiva deve, portanto, acompanhar a realidade experimentada, a partir do meio social ocupado pelos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
3) O desenvolvimento da prática, enquanto ação pedagógica, possui a potencialidade de redefinir o planejamento da organização da escola, enquanto instituição articulada sociedade contemporânea.

Platão

Platão:Platão: resumo, biografia, obras, frases - Alunos Onlinefoi um filósofo grego nasceu em Atenas, provavelmente em 427 A.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).
Ideias de Platão para a educação Platão valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens.



quarta-feira, 30 de julho de 2014

OS PRIMEIROS HABITANTES DO BRASIL

Portal do Professor - OS PRIMEIROS HABITANTES DO BRASILOs primeiros habitantes que ocuparam o território brasileiro foram os índios, povo com uma
a cultura totalmente diferente da europeia. Embora não existam dados concretos com relação à quantidade de índios presentes no território brasileiro antes da chegada dos lusos, cálculos estimam uma população que varia entre 1 a 10 milhões de habitantes, número que atualmente está entre 300 e 350 mil.
Os índios ocupavam a costa brasileira e a bacia dos rios Paraná-Paraguai, além da Amazônia, sendo divididos em dois grandes blocos, conforme características culturais e linguísticas: os tupis-guaranis e os tapuias.
A cultura indígena variava entre os grupos existentes, os aimorés, por exemplo, se destacaram pela eficiência militar e pelo canibalismo, enquanto os tupinambás comiam os inimigos apenas por vingança e viviam da caça, da pesca, coleta de frutas e da agricultura. Por sua cultura e pela própria resistência que empreenderam aos portugueses, não apenas física, mas principalmente por meio de deslocamentos, os índios não foram escravizados, foram aculturados e por muitas vezes mortos tanto por violência quanto por doenças trazidas pelos brancos.



Software e informações

Software: são aplicações instaladas que são programas. 

Informação: é um conjunto de dados estruturados. A informação deve ser clara, precisa, rigorosa, atempada e concisa quanto mais completa, melhor.

Existem dois tipos de software o software de sistemas e o Software de aplicação
Software de sistemas: é o responsável pelo funcionamento pelo próprio computador e todo o Hardware. ex.: sistemas operativos – Windows, os MAC, e o Linux.
Software de aplicação: é constituído por uma variedade de programas que nos permitem realizar variadíssimas tarefas relacionadas com os nossos trabalhos e lazer. 

Processador de texto: processamento e tratamento de texto. ex.:Microsoft Word

Folha de cálculos: normalmente utilizada para realizar cálculos numéricos e elaborar gráficos. ex.:Microsoft Excel

Sistemas de gestão de base: aplicações que permitem elaborarem ficheiros com informações devidamente catalogados e ordenados. ex.:Microsoft
Apresentação gráfica: utilizada para criar conjuntos automatizados de slide shows, que podem incluir efeitos sonoros e visuais. ex.: Microsoft.
Browsers: é um programa de navegação na Internet. ex.: Microsoft Internet Explorer
Jogos: programas para lazer. Existem jogo vários tipos. 


FOCLORE BRASILEIRO

Lendas do folclore brasileiro | Quizur
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. 
O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem às festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país. As lendas são histórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

ATIVIDADE DE 1 º ANO


NOME ________________________________________ DATA _____ / ____ / ____




  1. Escreva seu nome e sobrenome.

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2. Escreva o nome e sobrenome das pessoas que moram na sua casa

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3. Escreva o nome e sobrenome de três amigos da classe.
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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Os principais movimentos das vanguardas europeias

É o conjunto de tendências que, numa determinada época, se opõe às tendências vigentes, principalmente no campo das artes. Tais manifestações artísticas surgiram em torno da 1º Guerra Mundial e 2º Grande Guerra.
No início do século XX, a Europa vivia a euforia dos avanços industriais, científicos e tecnológicos. Mas também vivia o pessimismo característico do fim do século, representado pelo decadentismo. Essa contradição gera um clima propicio para a efervescência artística, favorecendo o aparecimento de várias tendências preocupadas com uma nova interpretação da realidade. Essas tendências passaram a se chamar vanguardas.
 Os principais movimentos das vanguardas europeias foram:
I. Fauvismo (1905-1908)
II. Expressionismo (1905-1933)
III. Futurismo (1909-1914) 
IV. Cubismo (1907-1914) 
V. Dadaísmo (1916-1922) 
VI. Surrealismo (1924)
I. FAUVISMO (1905-1908) 
O movimento Fauvismo é predominante da França, possuía temas leves, retratando emoções e a alegria de viver e não tendo intenção crítica. No entanto a cor passou a ser utilizada para delimitar planos, criando a perspectiva e modelando o volume. Assim esse movimento busca utilizar as cores como expressão na representação.
Características
· Simplificação das formas;
· Primado das cores;
· Elevada redução do nível de graduação das cores utilizadas nas obras;
· Pincelada violenta, espontânea e definitiva;
· Ausência de ar livre;
· Colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é subjetiva, não correspondendo à realidade;
· Autonomização completa do real.
· Uso exclusivo das cores puras como sai das bisnagas;
Pintura por manchas largas, formando grandes planos.
II. EXPRESSIONISMO (1905-1933)
São os movimentos de vanguarda do final do século XIX e início do século XX , esse movimento estava interessado na interiorização da criação artística, projetando na obra de arte uma reflexão individual e mais subjetiva.
O expressionismo é considerado a arte do instinto, ou seja, uma pintura dramática e subjetiva “expressando sentimentos humanos” utilizando cores irreais, dando uma forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição entre tantos outros sentimentos ou temas que fossem abordados naquela época. As figuras passam a serem deformadas para ressaltar melhor o sentimento.
Características:
· Grandes manchas de cor intensas e contrastantes, aplicadas livremente sem respeito pelo real;
· Temas pesados com fortes preocupações psicológicas (angústia, sofrimento, etc.);
· Desenho mais simplificado;
· Distorção intencional das imagens com o objetivo de obter expressividade um tanto pura;
· Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.
III. FUTURISMO (1909-1914)
O futurismo por sua vez é um movimento artístico e literário, que procura expressar o movimento real, registrando com isso a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista, no entanto passa a estar interessado em captar a forma plástica da velocidade e não pintar o carro que corre. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.
Características:
· Uso de cores vivas e de contrastes;
· Uso de sobreposição de imagens; 
· Deformação e não materialização por que passam os objetos e o espaço
IV. CUBISMO (1907-1914)
O Cubismo surge com o pintor francês Paul Cézanne que introduziu em suas obras a distorção nas formas e os formatos bidimensionais. Mas é em 1907, que o Cubismo é retratado com maior ênfase nas pinturas do principal representante deste movimento: Pablo Picasso, ao lado de Georges Braque.
Assim a pintura cubista destaca as formas geométricas como meio de expressão: cones, esferas, cilindros, prismas, pirâmide. Esses formatos embasados na matemática geométrica possibilitam ao espectador a visualização espacial da imagem, isto é, o objeto pode ser visto por diversos ângulos diferentes. 
Os artistas cubistas trazem uma ruptura com a perspectiva de visualizar o mundo sob um só ângulo. Então, o usufruto de colagens, montagens, a superposição de figuras, a simultaneidade são características marcantes dos cubistas.
A literatura no Cubismo também retratou a fragmentação e a geometrização da realidade por meio da linguagem: as palavras são soltas e são dispostas no papel a fim de conceber uma imagem. 
No Brasil, o Cubismo exerceu influência na década de 20 com Oswald de Andrade e na década de 60 com o Concretismo.
Características:
· Utilização de figuras geométricas;
· Passa descrever a natureza morta com poucas cores, fazendo contrastes com o claro e com o escuro com sombras carregadas;
· Não são utilizados à perspectiva, os desenhos dominados por figuras geométricas são bem sobrepostos.
V. DADAÍSMO (1916-1922)
O dadaísmo foi um movimento artístico que surgiu na Europa (cidade suíça de Zurique) no ano de 1916. Possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais. Portanto, o Dadaísmo foi um movimento com forte conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo inglês infantil: Dadá (brinquedo, cavalo de pau). Daí observa-se a falta de sentido e a quebra com o tradicional deste movimento.
Características:
· Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
· Irreverência artística;
· Combate às formas de arte institucionalizadas;
· Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
· Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
· Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.) na composição das obras de artes plásticas;
· Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo. 
VI. SURREALISMO
O surrealismo é um movimento artístico que surgiu durante o período entre a Primeira e a Segunda Guerra, na Europa. O movimento se desenvolveu principalmente do Dadaísmo, outro movimento que produziu obras que deliberadamente desafiavam a razão. O porta-voz do movimento surrealista foi o poeta André Breton, autor do Manifesto do Surrealismo publicado em 1924, na França.
Contudo os artistas do Surrealismo criticavam o racionalismo de sua época que, acreditavam poder ter levado à destruição ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial. O surrealismo renunciou à lógica e ao realismo e derrubou convenções sociais e culturais da época. Inspirados pela psicanálise de Sigmund Freud, os surrealistas tinham como objetivo a expressão artística sem restrições sobre o inconsciente (que consideravam a fonte da imaginação) dando importância aos sonhos.
Característica
· Pintura com elementos surreais;
· Formas baseadas na fantasia (sonhos, inconsciente);
· Busca da perfeição do desenho e das cores, dentro da dimensão do imaginário;
· Impressão espacial, possuindo ilusões ópticas;
· Dissociação entre imagens e legendas, conjugadas para construção de cenas de sonho ou de ironia.