Esse blogs, tem varias atividades diversas, desde pré-escola, até o ciclo fundamental I. Esse blog é para todos que atuam na área da educação e precisam de atividades para aplicar nas suas aulas que todos possam compartilhar desse espaço. Sejam bem vindos.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
SOCIOCONSTRUTIVISMO
o Socioconstrutivismo, hoje, traz em si uma convergência das ideias piagetianas e vigotskyanas, enfatizando a construção do conhecimento numa visão social, histórica e cultural. Piaget trabalha com os níveis maturacionais, Vigotsky trabalha com a relação aprendizagem-desenvolvimento.
O Socioconstrutivismo apresenta um conceito de zona de desenvolvimento proximal como a distância entre o nível de desenvolvimento potencial. Diferencia nível de desenvolvimento real(aquele que se caracterizar pelas etapas já alcançadas, resultado
de processos de desenvolvimento já completados) de nível de desenvolvimento proximal (capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de adultos ou de companheiros mais capazes).
A zona de desenvolvimento proximal é um domínio psicológico em constante transformação: aquilo que uma criança é capaz de fazer hoje com a ajuda de alguém, conseguirá fazer sozinha amanhã.
Os estudos sobre a psicogênese da língua escrita, desenvolvidos por Ferreiro e Teberosky, possibilitam desviar o centro do trabalho do professor para o ser que aprende e sua relação com o objeto de aprendizagem. Emília Ferreiro é doutora pela universidade de Genebra e foi colaboradora de Jean Piaget.
Realizou investigações científicas que deixam transparente a ideia de que a criança reconstrói o código linguístico e reflete sobre a escrita. Ela vem desenvolvendo trabalhos sobre as hipóteses de pensamento que a criança pode apresentar a respeito da linguagem escrita. Ela não propõe uma "nova pedagogia" ou um "novo método", mas suas pesquisas deixam claro que o que leva o aprendiz à reconstrução do código linguístico não é o cumprimento
de uma série de tarefas ou o conhecimento das letras e das sílabas, mas uma compreensão do funcionamento do código.
Embora não proponha uma prática pedagógica, sua contribuição é essencial para que o educador repense todo o processo de ensino-aprendizagem da língua e o funcionamento do código. Conhecendo os diversos níveis conceituais linguísticos da criança, é possível criar as atividades para que ela possa desestruturar sua concepção e construir o conhecimento da base alfabética da escrita.
CONSTRUTIVISMO
Construtivismo é a aplicação pedagógica dos estudos de Jean Piaget (896-1980), educador, psicológico, biólogo e filósofo suíço que reformou em bases funcionais as questões sobre pensamentos e linguagem. Ao mesmo tempo pensador e cientista experimental, a Piaget interessava uma visão transformadora da Epistemologia. Segundo suas pesquisas , o conhecimento é construído através da interação do sujeito com o objeto. O desenvolvimento cognitivo se dá pela assimilação do objeto de conhecimento a estruturas anteriores presentes no sujeito e pela acomodação dessas estruturas em função do que vai ser assimilado. Para Piaget, a criança se apodera de um conhecimento se "agir" sobre ele, pois aprender é modificar, descobrir, inventar. Nesse enfoque, a função do professor é propiciar situações para que a criança construa seu sistema de significação, o qual, uma vez organizado na mente, será estruturado no papel ou oralmente. O socioconstrutivismo é uma teoria que vem sendo desenvolvida a partir dos estudos de Vigotsky e seus seguidores. Vigotsky (1896-1934) graduou-se em Literatura na Universidade de Moscou. Lecionou Literatura e Psicologia e criou um laboratório de Psicologia no Instituto de Treinamento de Professores. Trabalhou no Instituto de Treinamento de Psicologia e no Instituto dos Estudos de Deficiências em Moscou.
No período de 1925 a 1934, reuniu um grupo (do qual participavam Luria e Leontiev) e iniciou estudos sobre a crise da Psicologia, buscando uma alternativa para o conflito entre as concepções idealistas e mecanicista.
Os estudos de Vigotsky e seguidores sobre a aquisição de linguagem como fator histórico e social enfatizam a importância da interação e da informação linguística para a construção do conhecimento. O centro do trabalho passa a ser, então, o uso e a funcionalidade da linguagem, o discurso e as condições de produção. O papel do professore o de mediador, facilitador, que interage com os alunos através da linguagem num processo dialógico.
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