quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PROJETO MONTEIRO LOBATO

LOCAL: Centro de Educação Infantil
ENTIDADE MANTENEDORA: 
GRAU DE ENSINO: Educação Infantil
MUNICÍPIO: 
COORDENADORA PEDAGÓGICA: 
DIRETORA: 
PUBLICO ALVO: Berçário I
RESPONSÁVEIS PELO PROJETO:
DIAS PREVISTOS PARA APLICAÇÃO DO PROJETO: 20
Justificativa
Monteiro Lobato foi um Grande escritor, celebrado por muitas gerações de crianças por seu trabalho “O Sítio do Pica-pau Amarelo”. Conhecer a obra de Monteiro Lobato é essencial, e o quanto antes nós educadoras apresentarmos esse maravilhoso mundo de fantasia aos pequeninos teremos o prazer de vê-los descobrindo a literatura brasileira. Esse mês comemorou o dia de Monteiro Lobato e aproveitando a data vamos desenvolver o nosso projeto dentro deste tema que é muito rico e encantador.
Objetivos Gerais
· Desenvolver a capacidade de fantasiar, criar e sonhar.
· Desenvolver a coordenação motora
· Estimular os sentidos
Metodologia
Fazer diversas leituras da principal Obra de Monteiro Lobato "Sítio do Pica-Pau Amarelo" e conhecer outras Obras. Enfatizando a natureza como os animais e os jardins, tão citados nas obras do autor, possibilitando um desenvolvimento dentro da faixa etária das crianças. Dentro do mundo maravilhoso das obras de Monteiro Lobato o fundamental é despertar nas crianças a paixão pela leitura apresentando os principais personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo e suas características de uma maneira alegre e divertida.
Recursos
Livros, fantoches, cartolina, papel sulfite, cola, lápis, caneta, EVA, cola quente, rádio, cd, giz de cera, guache, régua, meias, revistas, papel crepom e espelho.
Avaliação
Para avaliarmos precisamos acompanhar a participação, será contínua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades.
Referencias Bibliográficas
http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2011/01/alfabeto-do-sitio-do-picapau-amarelo.html
http://professorasim.blogspot.com.br/2008/04/projeto-monteiro-lobato-educao-infantil.html












RELATÓRIO DE ESTÁGIO

SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................03 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA...............................................................................................05 
3. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO...........................................................................................06 
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................................08 
5. REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS.....................................................................................................09 
6. AUTO AVALIAÇÃO.................................................................................. ....................................10
INTRODUÇÃO
As 100 horas de meu estágio em ensino fundamental I, foram cumpridas na Escola Municipal Plínio de Queiroz, em obrigatoriedade para graduação do curso de Pedagogia EAD da Fundação Hermínio Ometto – Uniararas, tendo como objetivo formar educadores críticos, conscientes e atuantes, com uma visão global do processo educativo, pesquisa e a problematização do ensino.
O estágio nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental foi realizado na Escola Municipal Plínio de Queiroz; cito à rua: Manuel Henrique de Paiva , S/N Jardim Parque Boa Esperança, São Mateus. Criação da Escola: Decreto nº 18477 de 02/02/1982. 
O estágio foi feito no período vespertino, durante os dias 12/08/2010 a 17/09/2010. Conforme combinado com a professora Elizangela, que me passou os conteúdos com os quais estava trabalhando; Português e Matemática. Durante esse período, houve também a interação com outros professores de outras áreas do conhecimento. A saber: Educação Física, Artes.
Ao chegar à sala de aula, as crianças já estavam me esperando. Pois, a professora havia lhes avisado com antecedência, de minha presença e permanência nas aulas. Confesso que a primeira vez frente à turma fiquei um pouco sem saber por onde começar (nervosa). Mas, logo superada pela vontade de passar algum conhecimento às crianças, que a essa altura, prestavam atenção em todos os meus movimentos, ou seja, a minha postura, (comportamento), estava sendo cuidadosamente analisado pelas crianças.
A prática em sala de aula nos leva a refletir como será nosso dia-a-dia como sendo professora. Enquanto estamos estudando apenas as teorias, não temos ideia do que é estar frente a uma classe com 30 ou 35 alunos. Onde cada uma dessas crianças tem sua peculiaridade. Ou, cada indivíduo aprende de um jeito, e a professora deve estar preparada e atenta, sempre refletindo sobre sua prática educativa.
A experiência vivida através da prática em sala de aula me mostrou claramente o que significa ser professor. Saber como explicar determinado conteúdo ao aluno. 
Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade de se aperfeiçoar, para exercer com êxito sua futura profissão.
O estágio no Ensino Fundamental, na EMEF Plínio de Queiroz teve como objetivo, observar como se desenvolve o ensino em sala de aula, de que maneira a professora conduz a aprendizagem, como se processa a apreensão do conhecimento pela criança. Por outro lado o objetivo foi analisar como é a interação dos alunos com a professora, dos alunos entre si e com o ambiente no cotidiano escolar.
O estágio foi importante para me familiarizar com a prática em sala de aula, com o convívio com os alunos e professores. Também para me habituar ao ambiente escolar com seus problemas, desafios e dificuldades, em um ambiente cheio de crianças com vontade de aprender.
Ao realizar as atividades de estágio no Ensino Fundamental, pude perceber as grandes mudanças nos últimos anos, exemplo disso e a recente implantação do ensino Fundamental de 9 anos, em que as crianças com seis anos devem frequentar o 2º ano, com isso as crianças estão vindo para a escola cada vez mais cedo. A educação e consequentemente a Escola, enfrenta também grandes desafios com os espantosos avanços tecnológicos e descobertas científicas que surgem a cada dia e que transformam nossa sociedade de maneira vertiginosa, mudando valores, atitudes, costumes. 
É neste contexto, que a criança chega no 2º ano, muitas vezes já alfabetizada e com grande variedade de informações e conhecimentos, adquiridas, no ambiente familiar, no grupo de convívio, pela televisão e Educação Infantil, já não é mais aquela criança que ao chegar no 2º ano tudo era novidade e descoberta.
Observei que o aluno necessita de um professor bem informado e preparado para trabalhar conteúdos e dar conta das exigências de uma educação moderna e atualizada, em um mundo globalizado, que desperte o interesse e a vontade da criança apropriar-se de novos conhecimentos e experiências positivas, a alegria da convivência e descobertas de saberes, valores e lições de cidadania que a acompanharão pela vida, tornando-a cidadã instruída, consciente de seus direitos e de seus deveres. Que saiba conviver e respeitar a diversidade, a natureza e faça pleno uso dos meios de informação e tecnologias disponíveis.
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Antônio D'Ávila está localizada-se a rua R. Igarapé Água Azul,nº 1259 , no Bairro: Cidade Tiradentes , CEP: 0848-5310 na Subprefeitura de Guaianazes - SP
A escola foi inaugurada 04 de março de 1994, iniciou suas atividades em 20 de agosto de 1994. 
A unidade é composto por profissionais concursados áreas específicas, muitos com nível superior completo ou em fase de conclusão, além de coordenadores pedagógicos. 
O horário de funcionamento administrativo no período da Matutino é das 07h00 às 12h00. E no período da Vespertino das 13h30 às 190h00.
A escola possui 15 turmas no período da Matutino, no horário 7h00 as 11h45, sendo 1ª turnos: ciclo I e II ( 2º ano ao 9º ano), e no segundo período que é o Vespertino o horário é das 13h30 às 18h30, o 2º turnos: ciclo I e II (2º ano ao 9º ano)
Quanto a estrutura física, a unidade escolar possui ambiente específico tais como: 16 salas de aula, 1 sala de leitura, com professores que se organizam no horário de atendimento ao aluno dos quatro turnos, sala de informática, com 16 computadores, em pleno funcionamento sob a orientação de dois POIES, sala de SAP, quadra coberta e quadra descoberta, 1 cozinha , 1 refeitório, 1 secretaria, 1 sala de professor, 1 sala de direção, 6 banheiros femininos, 6 masculinos, 2 banheiros de funcionários, 2 de professores, 1 dispensa,1 biblioteca, 1 brinqueoteca e 1 sala de vídeo.
No que se relaciona a equipamento didática, destaca-se computadores, TV, Vídeos, DVD, retroprojetor, aparelhos de som, globos terrestres, jogos de xadrez, jogos educativos, que pretende ampliar –se para uso constante no ciclo I e II, microscópios, datas show, tela de imagem, material cartográfico, acervo de pesquisa para professores e alunos.
A EMEF Plínio de Queiroz, possui 1 Diretora, 2 Assistentes de Direção, 2 Coordenadoras Pedagógicas, 47 Professores, 15 agentes de apoio (serviços de inspeção, secretaria, agente escolar, auxiliar de cozinha e vigia)
A escola Plínio de Queiroz tem como base os seguintes princípios: a igualdade de condições para acesso e permanecia na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber .
O ensino fundamental terá por objetivo a formação do cidadão, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do calcular.
Capacidade do ambiente natural e social, do sistema político da tecnologia, da arte e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
O meu estágio teve início em 12/08/2010 a 17/09/2010.e a carga horária semanal prevista na instituição foi de 30 horas, totalizando 100 horas.
Acompanhou-me no estágio, a professora regente, Elizangela de Souza, da turma 2º ano D do Ensino Fundamental, tendo sua formação no curso: Magistério e Ensino Superior em Pedagogia.
A professora Elizangela de Souza, ao conversar comigo disse-me que devemos respeitar os tempos e espaços, criando ambientes que possibilitem às crianças ampliar suas experiências, autonomia e que se desenvolvam em todas dimensões humanas: afetiva, motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética e criativa.
Em meu primeiro dia de estágio pude observar que a professora é muito atenciosa e preocupada com o bem estar dos alunos. passa uma sensação de segurança e tranqüilidade, próprios de quem conhece seu ofício e o desempenha com gosto e responsabilidade. Ao decorrer do meu estagio notei que a professora Elizangela sente um enorme prazer em ensinar. Preocupa-se muito com as dificuldades de aprendizado de seus alunos. Mesmo sendo tão tradicional e rígida busca formas diferenciadas de motivar os educados. 

A turma é bastante agitada, precisando estar ocupada o tempo todo com atividades. A professora é muito insistente e exigente, durante a aula. Fala o tempo todo que é necessário dar um “durão, nos mais atrasadinhos”.
CONCLUSÃO
A realização desse estágio para mim foi de fundamental importância, pois ampliou meus horizontes, clareou metas e flexibilizou respostas, que até então estavam ainda obscuras.
Mostrou-me a importância de se informar, pesquisar mais e estudar muito. Que a união entre familiares e educadores, compartilhando verdadeiramente a tarefa de educar a criança é fundamental.
O resultado que aqui está mostra uma agenda de atividades, um compromisso com práticas educativas em que a escolha dos educadores tem vínculo com a aprendizagem e cujo eixo é o direito da criança a uma educação de qualidade desde o nascimento.
Mais do que tudo isso, foi à emoção que senti, podendo acompanhar de perto o desenvolvimento dos alunos.
Percebi que a nossa atuação como educador consciente é importante, a responsabilidade que nos cabe na formação dessas, que representam o futuro.
Sabemos que nem sempre temos o reconhecimento e o valor que merecemos, mas o importante é cumprirmos com eficiência nosso papel, na busca de uma educação de qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL Constituição, 1988. 
_______ Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
_______ Lei n° 8.069, 13 de julho de 1990.
Decreto nº 18.477 de 02/12/1982.
AUTO AVALIAÇÃO
Após, terminado o meu estágio, fiz uma reflexão do que vivenciei durante o mesmo, Percebi então o quanto foi válido e produtivo, apesar de alguns empecilhos, tais como: pouco tempo disponível, insegurança frente a esse desafio, receio de incomodar o professora da sala com perguntas, perturbando a organização da rotina de aula 
No meu caso não tive maiores problemas, pois de certa forma já estou inserida no contexto escolar, onde realizei o estágio do CIEE , no projeto Ler e Escrever do TOF que é um estágio remunerado.
Sinto que a cada estágio que realizo, adquiro novos conhecimentos, vejo que a educação é algo vivo, palpitante e também em constante mudança e evolução.
Percebo também a grande responsabilidade que tem uma professora. Ela têm, sem dúvida, uma influência direta sobre seus alunos, a partir de suas atitudes, crenças religiosas e políticas. Essas influências, algumas vezes podem acontecer sem que a professora perceba.
Como já realizei estágio na Educação Infantil, pude constatar a mudança que acontece, quando as crianças ingressam no 2ª ano. Elas saem de um contexto, em que estavam mais livres, podiam brincar, deitar e rolar, literalmente, para ficarem por várias horas sentadas, em uma cadeira desconfortável, geralmente em fila, entre quatro paredes, enquanto lá fora, o sol brilha, os passarinhos cantam, a vida acontece. Para uma criança de seis anos isso não deve ser fácil.
Acredito que mudanças já estejam ocorrendo, no sentido de mudar este sistema.
O professor deve ter sensibilidade e sobretudo, conhecimento e amparo para educar e não simplesmente domesticar a criança, ensinar sim, mas sem “podar”, sua alegria e energia e sua necessidade de movimento.



A ARTE AMPLIANDO AS POSSIBILIDADES DA EXPERIÊNCIA HUMANA

Segundo os PCN’s, o ser humano cria a consciência de existir por meio de manifestações diversas e, para compreender seu lugar no universo, ele sempre organizou e classificou os fenômenos da Natureza em busca da significação da vida. Arte tem um papel importante na formação do educando em todas as fases da sua educação escolar. 
A arte é uma ciência que faz o homem ter compreensão de si mesmo e possibilita o entendimento do outro, podendo interagir, com o mundo no qual habita e se relaciona. A Arte e a Educação sempre estiveram ligadas durante a história da humanidade.
A formação e a função dos professores, as propostas curriculares e a formação dos alunos são determinadas pela LDB 9.394/96 e pelas instruções dos Parâmetros Curriculares Nacionais que mostram a preocupação dos órgãos competentes com um ensino de arte de qualidade.
A arte, a educação e seu percurso histórico.
A arte teve inicio na colonização pelos jesuítas, com seus trabalhos de missões e do ensino jesuíta que se deu de uma forma bastante lúdica por meio de algumas linguagens da área de Artes. Dessa forma, o ensino ia se expandindo por meio da música instrumental, dos corais instrumentos e montagem de autos religiosos. Não podemos deixar de citar, também, o trabalho como a fabricação de cerâmicas, objetos sacros, esculturas, bem como a grande produção da arquitetura.
A arte é a capacidade que tem o ser humano de por em prática uma ideia, valendo-se da faculdade de dominar a matéria, ofício, profissão, modo, meio e maneira de se expressar através da arte, além de entender que o artista relê o mundo em outra dimensão, que a realidade expressa por ele representa a trajetória histórica dentro de usa subjetividade. Na renascença buscou-se a valorização, por sua vez lutou pela dignidade das Artes Mecânicas.
Um momento subjetivo, social e de cultura.
A arte deve ser trabalhada desta a infância.
Segundo Ferraz e Fusari a educação através da Arte é, na verdade, um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser humano completo, total, dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático. Valorizando no ser humano os intelectuais, morais e estéticos, procurando despertar sua consciência individual harmonizada ao grupo social ao qual pertence.
A Arte no campo da educação deve buscar a conscientização da importância do inter-relacionamento entre currículo-mestre-educando, observando o pensar, o saber, o fazer e o crescer em Arte. Arte é poder contextualizar e compreender na cultura e na história as possibilidades de o homem saborear texturas, melodias, expressões do corpo, tendências audiovisuais, retomando o contato tátil com a vida.
A criança e o jovem estarão construindo uma organização e desenvolvendo a ética. Também o individuo desenvolve os sentidos a partir da produção e da contextualização e a compreensão do homem através da história da arte, a ampliação das dimensões individuais trazendo oportunidades de quietude momentos intuitivos, a reflexão sobre a realidade física e social, individual e grupal. A construção do aluno leva-o a viajar no pensar, no realizar, no saber fazer e compreender o que já foi feito, preparando-o para entender o que virá, sempre de maneira contextualizada à cultura e à história, mesmo porque o intuito da Arte na educação é promover a diversidade de atitudes estéticas do indivíduo de acordo com a realidade, em função dos sentimentos estéticos e das práticas artísticas, os quais são adquiridos com a aprendizagem em Arte, influenciados por fatores culturais e sociais. 
O desenvolvimento dos sujeitos por meio da linguagem do desenho. 
É fundamental para o trabalho educacional conhecer como a criança aprende para ampliar o conhecimento sobre os processos de aprendizagem. Sobre a aprendizagem do desenho, percebe-se que a criança interage com o conhecimento com seus reais interesses e necessidades frente aos objetos da cultura.
É o conhecimento e o desenvolvimento do desenho que transformam-se ao longo do crescimento da criança seguindo limites impostos pela cognição do sujeito, bem como sofrendo influências dos meios sociocultural. As crianças, em qualquer um dos processos de aprendizagem, constroem hipóteses sobre desenho, sendo que as diferenças em suas produções dependem da quantidade e qualidade de com os quais interagem. 
Contudo a intervenção pedagógica, então vai trabalhar no plano do espontâneo, em que os sujeitos avançam mais em suas produções e representações mentais por meio de análises e reflexões sobre o desenho que realizam, elaborados a partir de hipóteses, juntamente aos desenhos que aprendem na escola.
O desenho na sala de aula de arte - estrutura e representação.
O papel do docente é importantíssimo para se mediar o saber técnico e o saber artístico da criança, desenvolvendo habilidades e competências que oportunizarão o fazer trabalhar, construir, assim como o representar de um conhecimento de mundo e os sentir expressar no ambiente em que ela vive.
Ensinar por meio da arte é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem, pois é muito essencial para qualquer prática docente com crianças e adolescentes, visto que seu uso atravessou séculos e acompanha o ser humano tanto em fazer, quanto na leitura do que os outros produzem, depende do ver, observar, sentir, fazer expressar e refletir.
Uma obra de arte só poderá ser entendida a partir do momento em que o individuo souber interpretar rabiscos, linhas, formas e cores nela contidos no desenho.
O desenho dos alunos são construções progressivas, fundamentadas em seus pré-requisitos, juntamente às oportunidades de interação no meio sociocultural.
Estudando arte através das artes visuais - uma viagem histórico-cultural e estética I.
Para ensinar e aprender arte é preciso que haja uma abordagem teórico-metodológica voltada não só para o "fazer artístico" e para o ato criador, mas uma proposta voltada para o entendimento estético. Tal entendimento está intimamente ligado ao crescimento de fatores que leva o sujeito a aumentar seus conhecimentos, tanto aqueles adquiridos nas aulas de arte quanto nas outras disciplinas que visto no conjunto, ajudam na compreensão e representação do mundo.
Ainda hoje, ao aprender, o aluno recebe uma ação pedagógica desprovida de preocupação artística, sem consistência histórica e cultural; no entanto, essa é uma prática que vem sendo redesenhada.
Os conceitos escolares em arte devem visar a formação do cidadão contemporâneo conhecedor dos aspectos estéticos e artísticos das culturas da sociedade humana em seu percurso histórico.
Um programa de educação escolar em arte necessita de contato com o universo audiovisual do mundo contemporâneo, possibilitando diversificações e ampliações dos repertórios sensíveis-congintivos aprofundados pelo estudo de como vier, observar, expressar e comunicar imagens.
Estudando arte através das artes visuais- uma viagem cultural e estética II 
Segundo Fuzari e Ferraz a expressão artística se pauta na natureza, podemos perceber uma remissão a termos como figurativo, realístico, cópia, etc. Já quando ela se pauta no abstrato, a remissão é feita àquilo que foi expresso sem preocupação de imitar na íntegra algo que já existe. 
A arte passa a ser uma testemunha fiel da história construída pelo homem, já que os acontecimentos sociais, econômicos e políticos influenciam a sua criação. Assim, ao desenhar, pintar, esculpir, cantar, dançar e dramatizar, o artista retrata a sua realidade. No entanto, além de testemunhar a história por intermédio da arte, quem cria pode realizar uma obra sem que esta esteja diretamente relacionada à realidade em que ele vive, expressando, assim, novos sentimentos, novas realidades e ideias sobre forma, cor, movimento.
Hoje, porém estão evidentes as mudanças operadas em nossa visão ocidental, resultantes de contatos com outras culturas, novas tecnologias e redescoberta de possibilidades de visualidade, incluindo o movimento múltiplo do olhar.
Musicando, cantando, tocando e aprendendo.
A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
Este novo olhar é estimulado pelos sentidos e pelas percepções do ver, ouvir, sentir, tocar e cheirar e levar à compreensão do objeto em relação ao indivíduo e ao outro. Independentemente das diversidades socioculturais e das necessidades especiais, a arte é um instrumento de construção de identidade e cultura.
Muito se tem falado sobre a musicalização ser um dos elementos contribuintes para o desenvolvimento da inteligência e da integração do ser, além do fato de que ensinar música nas escolas pode contribuir para uma aprendizagem voltada ao desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor e socioafetivo da criança.
As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro.


DESAFIOS DIANTE DO FRACASSO ESCOLAR

 Foi na década de 1990 que ficou marcada uma política pública expansionista e que visava garantir o acesso e permanência dos alunos na escola. Chamada de neoliberal, esta política é considerada a perversa, pois ao mesmo tempo em que democratiza, coloca à margem, garantindo meios de exclusão dessa massa.
Foi criado o Ciclo Básico de Ensino em São Paulo, unindo a primeira e segunda séries do antigo ensino primário; depois, com a nova LDB, em 1996, iniciou-se uma nova etapa de compreensão desta escola excludente, com entendimento de uma educação Básica para o cidadão, com novas formas de organização e flexibilização. A partir desse momento, a culpa foi retirada dos ombros do aluno, sendo, agora, dividida com a escola pois não houve um preparo para que a expansão do ensino ocorresse com qualidade; daí a interpretação das políticas públicas em favor de oferecer maiores e melhores oportunidades de acesso e permanência ao alunos.
No século XX, a instrução de um país era medida pelo índice de pessoas alfabetizadas, e o Brasil sempre foi considerado ineficaz nestes índices, ou subdesenvolvido, pois nas décadas de 50, 60 e 70 os índices de analfabetismo eram alarmantes.
Saber ler e escrever ainda é uma forma mínima de garantir a cidadania; se os índices mostram um Brasil com muitos analfabetos funcionais, significa que há escola, mas ainda com pouca qualidade de educação, o analfabetismo funcional é uma questão política, é produzido socialmente e indica a presença do fracasso escolar nas escolas.



O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DAS NOVAS TENDÊNCIAS

O papel do professor é organizar experiências para imprimir no aluno o conhecimento. Já no empirismo  o sujeito aprende pelo convívio, pela experiência, mas não pela interação do sujeito, pois este permanece como folha de papel em branco esperando pelas informações e conhecimentos que lhe serão impressas pelo professor. O papel do professor passa a ser o de leitor e escriba para o processo de construção do sistema de representação da linguagem escrita.
 No interacionismo traz urna alteração na concepção e no papel do aluno, no lugar de tabua rasa, folha de papel em branco, ele passa a ser o centro do processo, o protagonista; assim, não é mais visto como alguém ignorante que necessita de preparação ou pré-requisitos para aprender. 
É importante enfatizar que colocar o aluno no centro do processo não significa dispensar o professor, diminuir sua importância, pois se assim o fizermos, achando que a criança sozinha chegará ao conhecimento, estaremos também sendo aprioristas, acreditando que eles dependem de um"clique","insight" que ocorrerá espontaneamente.
Portanto, conhecimento, para ser significativamente construído, depende de contextos construtivos e de um ambiente alfabetizador cuidadosamente projetado pelo professor para sucesso dos alunos e de um acompanhamento atento a cada passo do processo.








LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

A primeira forma que o Homem usou para expressar e se comunicar foi o corpo, que foi a linguagem gestual. A partir deste instrumento de comunicação surge a linguagem corporal que deu-se origem a outros tipos de linguagem como a linguagem gestual, a linguagem oral e a linguagem a musical. A criança, com seus três anos utiliza a linguagem oral para tudo, este fato ajuda a construir outra habilidade que é a linguagem escrita.
As teorias sócio-construtivistas, que incluem os estudos de Vygotsky, mostram que o desenvolvimento humano é produto da história e da sociedade na qual o sujeito está inserido.
O homem também usa o registro escrito para registrar os acontecimentos considerados como um marco histórico para a humanidade.






TEORIA E PRÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA: DE VOLTA AOS PCN’s.

Os PCN’s propõem o letramento e o estudo dos gêneros textuais para desenvolver a leitura não como uma atividade para a alfabetização, mas para o desenvolvimento da capacidade crítica e da reflexão consciente a partir de textos. A importância da disciplina de Língua Portuguesa é em termos o domínio da língua, tanto oral quanto escrita, como base para uma participação social efetiva. 
Portanto os PCN’s são documentos que baliza o ensino de Língua Portuguesa, sua estrutura e as principais questões linguísticas implícitas nessa estrutura. Para alcançar esses objetivos, apresentamos o contexto social brasileiro em que as questões de alfabetização, leitura e escrita estão relacionadas às políticas da educação de todo nosso país



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